quarta-feira, 19 de maio de 2010

Sem título

Eu não sei o que acontece, que de vez em quando eu tenho uma necessidade doentia de saber como a Annie está. Ontem foi assim e hoje está sendo ainda pior.

Então eu venho aqui no blog, vou no blog dela, vou no facebook e nada, nada. Nem sinal.
Eu até poderia ficar horas aqui escrevendo, mas mesmo assim não conseguiria contar como é esse aperto no peito que estou sentindo agora.

Annie, como você está?

quarta-feira, 11 de março de 2009

Me dê a mão

Seu sorriso é tão resplandecente
Que deixou meu coração alegre
Me de a mão pra fugir desta terrível escuridão
Desde o dia em que eu te reencontrei, me lembrei daquele lindo lugar.
Que na minha infância era especial para mim.
Quero saber se comigo você quer vir dançar.
Se me der a mão eu te levarei por um caminho cheios de sombras e de luz.
Você pode até não perceber, mas o meu coração se amarrou em você
E precisa de alguém pra te mostrar o amor e o mundo te dá.
Meu alegre coração palpita por um universo de esperança.
Me de a mão a magia nos espera.
Vou te amar por toda minha vida.
Vem comigo por este caminho.
Me de a mão pra fugir desta terrível escuridão.

Eu resisti.
Tentei não postar, mas hoje ouvi esta música e não tive como aguentar.
Quem diria, que mais alguém gostasse dessa música tanto quanto eu.

Annie gosta.

Onde você está, Annie?

sábado, 25 de outubro de 2008

Essa noite sonhei com Erick. Melhor: sonhei que havia sonhado com Erick, e que depois eu contava meu sonho a ele.
No sonho dentro do sonho, Erick estava vindo ao Rio, mas não ia me ver. Estava vindo a trabalho, de carro (!) e me ligou no meio do caminho pra dizer que não passaria aqui em casa.
[sonhos não fazem sentido, né?]
No sonho principal, Erick dizia: 'Claro que se eu fosse ao Rio eu iria te ver, Annie!'

Entrei no MSN pra contar, mas hoje ele não apareceu.

sábado, 18 de outubro de 2008

Back to the real world...

Disse Monica Geller a Rachel Green, no episódio piloto de Friends: "Welcome to the real world. It's sucks. You'll gonna love it."

Mas o bom mesmo da realidade é que, de vez em quando, a gente pode fugir dela.










Travessura e doce (postado em 01/11/2008, no trick-or-treating)
- Fica quietinha e passa o celular!
Foi assim que tudo começou.
Estava eu lá, andando devagar - coisa rara - e pensando na vida...
Não tive tempo para pensar se devia ou não entregar; acabei dando meu celular na mão do bandido.
O erro dele veio depois... Pediu dinheiro!
E pior, no PENÚLTIMO dia do mês!
Que otário.
Levou, sim, 2 reais.
E quando pegou o 'dinheiro', deixou aparecer a mão vazia, que supostamente estava segurando uma arma.
O que eu fiz? Corri atrás dele. Corri muito, e gritei muito alto... LADRÃO! LADRÃÃÃÃO!! PEGA LADRÃÃÃÃO!
Não consegui alcançá-lo; no meio do caminho tinha uma esquina, tinha uma esquina no meio do caminho.
Chego em casa e ligo pro meu celular. Quem atende?
Não, não foi o assaltante.
Um psicólogo, de moto, ouvindo a gritaria, foi atrás do bandido e pediu meu celular de volta. Guardou com ele e marcou de me devolver no dia seguinte. Fui ao consultório, peguei meu celular, bebi um café e conversei sobre essa violência urbana caótica.

Meu celular já tem quase 3 anos, está meio ruim, desliga sozinho... Essas doenças que os celulares costumam ter quando chegam à terceira idade.
Mas o endereço do Erick eu não tinha anotado em nenhum outro lugar. Como fazer uma nova surpresa?

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Efeito Borboleta

2023
Annie está sozinha num café, no Rio. Segura um livro, mas não o lê. Em algum lugar qualquer começa a tocar 'Bitter Sweet Symphony', e na mesma hora ela lembra de Erick. Algo estranho acontece e ela apaga.


2008
Annie está dormindo. Acorda com uma idéia fixa: precisa ir a Porto Alegre esse mês. Vai direto comprar a passagem para a semana seguinte.


2023
Annie acorda. Está num café, mas não no Rio... Olha em volta e não reconhece o lugar. As memórias vão voltando aos poucos. Erick chega.
- Vamos pra casa?
- Pra casa?
E Annie começa a lembrar.

Encontro (re/des)marcado

Depois de muitas tentativas, enfim achamos um dia possível. Erick trabalha demais, é muito difícil encontrá-lo.
Por mim, e ele bem sabe disso, eu iria pra lá agora mesmo.
Mas ele não pode hoje, nem amanhã. Nem no fim de semana que vem, e nem no outro.
E eu sei que não é culpa dele.
Por isso mesmo marcamos pra daqui a um mês, mais ou menos.
Erick não sabia, mas eu estava determimada a ir, nem que fosse para encontrá-lo por 5 minutos.
Já compraria a passagem semana que vem.

Mas não vou mais.
Dessa vez, eu que não posso. E pior, não sei quando poderei novamente.

Estou triste.
Acho que Erick também vai ficar.

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Assim, assado

Erick nunca escreveu em blogs. Nunca pensou escrever em blogs.
Mas como tudo na vida tem um começo, meio e fim, o começo de tudo foi com Annie.
Erick não era Erick. Annie batizou-o com este nome.
Erick gosta deste nome, embora o Erick da Caverna do Dragão que ele conhecia parecia-lhe chato demais.
Com Annie, Erick aprendeu que nem todas as mulheres são iguais.
Nem todas prezam pelas mesmas coisas.
Nem todas adoram fofocar no banheiro.
Annie é diferente.
Annie, vejam só, gosta de Cavaleiros do Zodíaco!
Erick nunca imaginou descarregar a raiva que ele tem do Seya com Annie.
Mas, Annie é diferente.
Annie gosta de Literatura, Erick gosta de World of Warcraft.
Annie escreve maravilhosamente bem. Erick não sabe o que é crase.
Erick ainda não sabe direito o que fazer da vida. Annie é muito feliz no que faz.
Annie é assim. Erick é assado.
E pode ser por isso, que Erick gosta tanto de Annie.
Mas olhem, vejam só...
Os opostos realmente se atraem.
Erick sabe, Annie vai detestar isso, mas vai dizer que ficou fofo.